sexta-feira, novembro 28, 2008
quarta-feira, novembro 26, 2008
Monólogo...
interior... de MS
Não, não somos todos iguais, somos parecidos, com caracteristicas que coincidem mais ou menos, com estradas e trilhos diferentes mas com caminhos por vezes cruzados. As cores na minha paleta já não são assim tão definidas, nesta minha estrada de há 4 anos para cá que tento desmontar e, sem perder nenhuma peça, voltar a juntar o puzzle de quem sou e do que quero. Não, não tem sido nada fácil... Desmontar alguém que pensamos ser durante quase 30 anos, e de repente sentimos que afinal essa personalidade foi construida com as bases "certas" mas que não somos nós verdadeiramente.. E quem fica depois da desconstrução? Quem é aquela pessoa que viveu connosco durantes anos a fio?...
Mas o caminho já foi mais penoso, com menos respostas e muitas perguntas, hoje tento viver e sentir um dia de cada vez...
Como se fosse o último dia do resto da minha vida...
Não, não somos todos iguais, somos parecidos, com caracteristicas que coincidem mais ou menos, com estradas e trilhos diferentes mas com caminhos por vezes cruzados. As cores na minha paleta já não são assim tão definidas, nesta minha estrada de há 4 anos para cá que tento desmontar e, sem perder nenhuma peça, voltar a juntar o puzzle de quem sou e do que quero. Não, não tem sido nada fácil... Desmontar alguém que pensamos ser durante quase 30 anos, e de repente sentimos que afinal essa personalidade foi construida com as bases "certas" mas que não somos nós verdadeiramente.. E quem fica depois da desconstrução? Quem é aquela pessoa que viveu connosco durantes anos a fio?...
Mas o caminho já foi mais penoso, com menos respostas e muitas perguntas, hoje tento viver e sentir um dia de cada vez...
Como se fosse o último dia do resto da minha vida...
terça-feira, novembro 25, 2008
16º Gala Noite dos Travestis...
"Com muito empenho de Carlos Castro e o apoio do Circo Vitor Hugo Cardinalli, a já conceituada GALA DOS TRAVESTIS, esteve para não se realizar, ao fim de 16 anos consecutivos de espectáculo, a Gala que conta com o apoio e participação de inumeros artistas, por falta de cedência de Sala teve a sua realização comprometida.
No próximo dia 01 de Dezembro, pelas 21:00 horas, o Circo Cardinalli, no Parque das Nações, será o palco para a apresentação da 16ª NOITE GALA DOS TRAVESTIS, um espectáculo recheado de glamour, com Produção de Carlos Castro. Este espectáculo surge há 16 anos no âmbito do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, 01 de Dezembro, reunindo Artistas que se juntam à Associação Abraço e à sua causa, revertendo as receitas a favor da Instituição e dos Programas que desenvolve nos seus Centros de Trabalho , sendo que este ano reverterá para a aquisição de uma carrinha, para o Centro de Apoio Domiciliário, e transporte de utentes. Contamos com a vossa presença e apoio na divulgação desta iniciativa."
Lá estaremos...
quinta-feira, novembro 20, 2008
...
Sinopse
"Tudo começa com o retrato de dois irmãos: um é o arquitecto visionário, o outro o seu seguidor. No entanto, ambos precisam um do outro. Eles entregam-se e a energia que daí emana leva-os à construção de uma nova cidade. É um êxito e o dinheiro corre a rodos. Dez anos mais tarde, o arquitecto morre deixando o seu irmão como único herdeiro do império. É então que por detrás da energia libertada aparecem outras forças descontroladas. O irmão ama a “mulher” do defunto, a qual parece, sempre ter amado. Mas não pode continuar a amá-la depois de tanto ter sofrido durante anos vividos à sombra do seu irmão genial. No final da peça, uma certeza: a energia, antes fecunda, tornou-se destrutiva. Mulher e irmão, de novo dependentes um do outro, entregam-se a um combate sem tréguas.
Arne LygreArne Lygre nasceu em 1968 na localidade de Bergem, é escritor e dramaturgo. Chamou a atenção internacional com as suas peças "Mamã e Eu e Os Homens", estreada em 1998, e "Subitamente Imortal", estreada em 2000.
Tem sido representado na Suécia, França, Dinamarca, Alemanha e Estónia. Entre outras distinções, em 2004 ganhou o "Brageprizen", importante prémio literário norueguês para a melhor colecção de histórias curtas. A sua penúltima peça estreou em 2005 no Nationaltheatret/Torshovteatret. Tem trabalhado como autor residente do Det Åpne Teater de Oslo. Sente-se na obra de Arne Lygre a presença dos grandes dramaturgos Escandinavos.
Ibsen, durante cinco anos (1851-1856) director do Novo Teatro de Bergen, foi um mestre na descrição da dependência dos homes e das mulheres em relação às normas sociais e na representação das suas forças explosivas.
Terceira peça de Arne Lygre, Homem sem Rumo – título [em norueguês] com um duplo sentido, tanto pode significar um homem sem intenções como um homem supèrfluo – foi representada pela primeira vez em Setembro de 2005, durante o Festival de Teatro Contemporâneo em Oslo, numa das salas anexas do Nationaltheatret. Homem sem Rumo foi muito bem acolhida pelos crìticos noruegueses.
O que nos resta hoje? Nada de especial, senão na avidez sem limites: avidez de dinheiro, da glória e do poder. O que é chocante é que o resultado é o mesmo. Poderá a capacidade de autodestruição ter outras fontes para lá das normas sociais opressoras e tão desacreditadas? Ao modernizar o contexto, ao mudar o sujeito – o conflito constante de um homem entre duas mulheres, em Ibsen, torna-se no de uma mulher entre dois homens – Lygre coloca um nome sobre o rosto da nossa época."
fonte http://www.noruega.org.pt/culture/performing/Homemsemrumo.htm
"Tudo começa com o retrato de dois irmãos: um é o arquitecto visionário, o outro o seu seguidor. No entanto, ambos precisam um do outro. Eles entregam-se e a energia que daí emana leva-os à construção de uma nova cidade. É um êxito e o dinheiro corre a rodos. Dez anos mais tarde, o arquitecto morre deixando o seu irmão como único herdeiro do império. É então que por detrás da energia libertada aparecem outras forças descontroladas. O irmão ama a “mulher” do defunto, a qual parece, sempre ter amado. Mas não pode continuar a amá-la depois de tanto ter sofrido durante anos vividos à sombra do seu irmão genial. No final da peça, uma certeza: a energia, antes fecunda, tornou-se destrutiva. Mulher e irmão, de novo dependentes um do outro, entregam-se a um combate sem tréguas.
Arne LygreArne Lygre nasceu em 1968 na localidade de Bergem, é escritor e dramaturgo. Chamou a atenção internacional com as suas peças "Mamã e Eu e Os Homens", estreada em 1998, e "Subitamente Imortal", estreada em 2000.
Tem sido representado na Suécia, França, Dinamarca, Alemanha e Estónia. Entre outras distinções, em 2004 ganhou o "Brageprizen", importante prémio literário norueguês para a melhor colecção de histórias curtas. A sua penúltima peça estreou em 2005 no Nationaltheatret/Torshovteatret. Tem trabalhado como autor residente do Det Åpne Teater de Oslo. Sente-se na obra de Arne Lygre a presença dos grandes dramaturgos Escandinavos.
Ibsen, durante cinco anos (1851-1856) director do Novo Teatro de Bergen, foi um mestre na descrição da dependência dos homes e das mulheres em relação às normas sociais e na representação das suas forças explosivas.
Terceira peça de Arne Lygre, Homem sem Rumo – título [em norueguês] com um duplo sentido, tanto pode significar um homem sem intenções como um homem supèrfluo – foi representada pela primeira vez em Setembro de 2005, durante o Festival de Teatro Contemporâneo em Oslo, numa das salas anexas do Nationaltheatret. Homem sem Rumo foi muito bem acolhida pelos crìticos noruegueses.
O que nos resta hoje? Nada de especial, senão na avidez sem limites: avidez de dinheiro, da glória e do poder. O que é chocante é que o resultado é o mesmo. Poderá a capacidade de autodestruição ter outras fontes para lá das normas sociais opressoras e tão desacreditadas? Ao modernizar o contexto, ao mudar o sujeito – o conflito constante de um homem entre duas mulheres, em Ibsen, torna-se no de uma mulher entre dois homens – Lygre coloca um nome sobre o rosto da nossa época."
fonte http://www.noruega.org.pt/culture/performing/Homemsemrumo.htm
sexta-feira, novembro 14, 2008
Milk...
Porque todos os homens são iguais...
"Milk", o novo projecto cinematográfico do consagrado cineasta Gus Van Sant, é baseado na história verídica do político de São Francisco, Harvey Milk (Sean Penn) que em 1977 tornou-se no primeiro homossexual assumido a ser eleito para um cargo político nos Estados Unidos da América. Um ano depois de ter sido eleito, Harvey Milk foi morto por dois tiros disparados pelo militante anti-gay Dan White.
O polémico actor Sean Penn é a figura central do elenco, assumindo o papel de Harvey Milk. Ao lado de Penn poderemos encontrar Josh Brolin (Dan White), Emile Hirsch (Cleve Jones) e James Franco (Scott Smith).
"Milk", terá a sua premiere a 29 de Outubro de 2008 em São Francisco mas só chegará às salas de cinema norte-americanas a 5 de Dezembro. A data de estreia do filme em Portugal ainda não foi confirmada mas deverá acontecer entre Fevereiro e Março de 2009.
Blindness...
"Uma cidade é devastada por uma misteriosa epidemia de cegueira, uma cegueira branca, leitosa, inexplicável e aparentemente incurável. Devido à rapidez com que a epidemia se propaga, os primeiros indivíduos afectados são colocados em quarentena num hospital abandonado, mas são deixados entregues a si próprios.
Rapidamente, o sentido primitivo da sobrevivência desperta e o grupo entra em colapso, com os mais fortes a sobreporem-se aos mais fracos, numa luta pela comida. São cometidos actos atrozes, vistos apenas pela única testemunha do pesadelo, uma mulher que, estranhamente e sem explicação, não foi tocada pela cegueira. A mulher do médico, que resolveu fingir-se cega para poder acompanhar o marido. São os seus olhos que ainda os podem conduzir ao caminho de regresso à condição humana e escaparem aos instintos mais vis.
Filme de abertura no Festival de Cannes, "Ensaio sobre a Cegueira" é realizado por Fernando Meirelles, o realizador que se distinguiu com "Cidade de Deus" e "O Fiel Jardineiro", a partir de um dos mais aclamados romances de José Saramago (Prémio Nobel, em 1998). O filme é protagonizado por Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga e Gael García Bernal."
fonte Guia do Lazer
Cinco estrelas para o Sr. Meirelles que já tinha provado o seu talento com a "Cidade de Deus" e "O Fiel Jardineiro"