quinta-feira, julho 31, 2008
quarta-feira, julho 30, 2008
Fábrica Braço de Prata...
terça-feira, julho 29, 2008
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Amy Winehouse no Rock In Rio foi...
Ora bem.
Como é que se explica assim em poucas palavras.
Imaginem um desastre na A1 entre um autocarro com uma excursão de idosos
e um Fiat Punto de um emigrante na Suíça.
O emigrante ia devagar, mas o autocarro ia a uns bons 160 km/h.
Perto de Aveiras o condutor do autocarro espirra e sem querer atira-se
para cima do Fiat Punto (encarnado) e vai a capotar com os velhinhos lá dentro
e o emigrante no seu Punto também às cabeçadas na manete
das mudanças no volante e na nossa senhora de Fátima colada no tablier.
Coisa feia, vê-se algum sangue.
Se nós passarmos por lá, ainda que sendo um cenário horrível, de certeza que há quem abrande para tentar ver uma coisa que depois se vai arrepender e dizer:
"Epá, mais valia não ter visto nada. Agora vou sonhar com isto"
Pois bem.
Foi assim, todo o santo concerto.
Todo."
segunda-feira, julho 28, 2008
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não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa
domingo, julho 27, 2008
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"... David e eu olhámos para o meu grande Bosendorfer com os seus pés em garras de leão. Esperei que David tivesse compreendido o meu raciocínio de que o piano, tal como a vida, fazia ainda menos sentido sem uma pessoa que o tocasse ou vivesse..."
in "A Morte de David Debrizzi" de Paul Micou
sábado, julho 26, 2008
Circo Diatonico...
sexta-feira, julho 25, 2008
Hoje...
"Uma sarabanda de sopros e percussões em volta do acordeão de Clara Graziano levam-nos nesta funambulesca viagem musical entre música popular italiana, balcânica, jazz, evocando a alegria da festa de aldeia e a magia do circo, com o arrepio dos acrobatas, a melancolia dos palhaços e a elegância do equilibrista."
imagem e texto in http://www.7sois7luas.com/
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Porque a Liberdade tem que ser uma conquista individual para depois se tornar um enorme plural...
http://www.bozzetto.com/freedom.htm
Obrigada Srº Pinguim...
quinta-feira, julho 24, 2008
quarta-feira, julho 23, 2008
Blindness...
Está quase a estrear "O Ensaio sobre a Cegueira" realizado por Fernando Meirelles ("O Fiel Jardineiro", "Cidade de Deus") baseado na obra de José Saramago...
Abrigo...
"Anna (Maria de Medeiros) e Mara (Antonia Liskova) têm uma relação amorosa e vivem juntas. Anna é uma das proprietárias da fábrica onde Mara trabalha. No regresso de umas férias na Tunísia, descobrem que trouxeram um passageiro incógnito. É assim que Anis (Mounir Ouadi), o rapaz magrebino em busca de uma vida melhor no mundo ocidental, irrompe na vida das duas mulheres, Anis é acolhido por elas. Mas Mara não confia nele e a reprovação da mãe de Anna e o desprezo do pai de Mara, mesmo no leito da morte, vão destabilizar ainda mais a situação."
Três personagens, três vidas, distintas mas que se cruzam e se desenvolvem entre si, o "Abrigo" destas três pessoas são eles mesmos.
Como não poderia deixar de ser uma excelente interpretação de Maria de Medeiros. Antonia Liskova (para mim uma desconhecida até agora!) também fez a sua personagem brilhar (as duas actrizes ganharam prémios de interpretação no Annecy Italian Cinema Festival e no Lecce Festival of European Cinema).
terça-feira, julho 22, 2008
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Gaiola de vidro
Como paredes através das quais
o mundo vemos pelo ser dos outros,
quem vamos conhecendo nos rodeia,
multiplicando as faces da gaiola
de que se tece em volta a nossa vida.
No espaço dentro (mas que não depende
do número de faces ou distância entre elas
nós somos quem nós somos: só distintos
de cada um dos outros, para quem
apenas somos uma face em muitas,
pelo que em nós se torna, além do espaço
uma visão de espelhos transparentes.
Mas o que nos distingue não existe.
Jorge de Sena
in Visão Perpétua
Agosto 1967
segunda-feira, julho 21, 2008
Prime...
"Ambientada na colorida e movimentada Manhattan dos dias de hoje, esta é uma inteligente comédia romântica, sobre os desafios e as atribulações de dois amantes que não parecem ter sido feitos um para o outro...
Rafi (Uma Thurman) é uma produtora de fotografia de 37 anos, lidando com um divórcio recente, que encontra David (Bryan Greenberg), um pintor de 23 anos acabado de sair da universidade.
O fime aborda tudo o que pode acontecer quando um amor à primeira vista se confronta com a realidade quotidiana de uma relação entre dois adultos.
A Dra. Lisa Metzger (Meryl Streep), a terapeuta de Rafi, a quem está a ajudar a vencer os seus medos de se tornar de novo íntima de alguém, descobre com surpresa quem é o novo apaixonado da sua doente...
David e Rafi têm de saber lidar com uma diferença de idade de 14 anos, ambientes muito diferentes de onde vêem e as exigências da mãe dele, bastante tradicionalista nas questões do amor.
Um olhar franco sobre um romance moderno e urbano, “Terapia do Amor” explora com humor e ternura a alegria de nos apaixonarmos perdidamente por alguém – e as lutas que inevitavelmente se seguem."
Uma comédia sobre um assunto sério e sem cair na "and they lived happy forever"... Os encontros e desencontros da vida real... E claro, com as excelentes interpretações de Meryl Streep e Uma Thurman... "Terapia do Amor"...
Mamma Mia!...
Acho que não é preciso ser muito atento para perceber porque vou ver este filme (sim, porque eu nem acho muita piada a musicais!)... Estreia a 4 de Setembro...
domingo, julho 20, 2008
Abrigo...
sexta-feira, julho 18, 2008
Scoop...
Muito engraçado este filme de Woody Allen, bem diferente de "Match Point", que gostei imenso... Tenho que rever os outros filmes do Woody, não me recordo de serem tão bem humorados como este "Scoop"...
quinta-feira, julho 17, 2008
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Primeira sessão de fisioterapia...
Tudo muito bem e tal quando vindo do "nada" começo a não ver nada, a sentir que iria desmaiar ou expelir tudo o que tinha no estômago até então...
Passados um minutos, entre a casa de banho, a água que corria na torneira e a cara molhada e eu da cor da parede (que é branca!), deitaram-me na marquesa e foi ai que comecei a voltar ao normal, com uma toalha molhada na testa e as pernas acima do nível da cabeça...
Um bom começo portanto...
Explicação-
em função de um episódio traumático o corpo tenta "desligar" para não voltar a sentir o mesmo...
O nosso corpo é mesmo fantástico...
terça-feira, julho 15, 2008
Treading Water...
Questões familiares por resolver, quem não as tem?...
Porque será tão complicado aceitar a felicidade dos outos quando a felicidade sai do convencional?...
segunda-feira, julho 14, 2008
Peter Gabriel...
Para que o céu continue azul...
Sky Blue...
"...So tired of all this travelling
So many miles away from home
I keep moving to be stable
Free to wander, free to roam..."
domingo, julho 13, 2008
Saga - Ópera Extravagante...
Os instantes que não vivi junto do mar"
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.
sexta-feira, julho 11, 2008
quarta-feira, julho 09, 2008
Maria Callas...
NO CINQUENTENÁRIO DA TRAVIATA DE LISBOA (1958-2008)
De 12 de Julho a 21 de Setembro de 2008 MUSEU DA ELECTRICIDADE
A Fundação EDP e o Teatro Nacional de São Carlos apresentam, em coprodução e no âmbito do cinquentenário da Traviata de Lisboa, a primeira exposição em Portugal sobre o soprano Maria Callas.
O Museu da Electricidade será, assim, o palco de Maria Callas - A Exposição de Lisboa, de 12 de Julho a 21 de Setembro. De entrada livre, a exposição estará patente ao público de Terça a Domingo, sempre das 10hàs 18h excepto ao Sábado, dia em que estará aberta das 10h às 20h.
Da considerável colecção de jóias e 43 vestidos, destaca-se o traje de cena usado por Maria Callas na celebérrima Tosca encenada por Franco Zeffirelli que passou pelos palcos do Covent Garden, da Ópera de Paris e da Metropolitan Opera House de Nova Iorque. Dos adereços de cena e jóias em exposição, refira-se a coroa da Norma criada por Christian Dior para a produção estreada na Ópera de Paris em 1965.
A vasta documentação seleccionada inclui as últimas cartas de Maria Callas dirigidas a Aristóteles Onassis (por altura do romance com Jacqueline Kennedy), a Pier Paolo Pasolini e Maurice Béjart.
Para além da colecção de Bruno Tosi (Presidente da Associazione Internazionale «Maria Callas»), a exposição compreende um núcleo dedicado à produção da ópera La traviata protagonizada por Maria Callas, em 1958, no São Carlos. O cenário do Acto II é mostrado ao público pela primeira vez, para além de fotografias inéditas, recortes de Imprensa, o programa de sala autografado pela cantora e alguma da correspondência trocada entre Ansaloni, o agente milanês da Callas, e José de Figueiredo, director do São Carlos, responsável pela vinda de Maria Callas a Lisboa.
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E por vezes as noites duram meses
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos
E por vezes encontramos de nós em
poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
David Mourão-Ferreira
terça-feira, julho 08, 2008
Last King of Scotland...
"Numa incrível volta do destino, um médico escocês (James McAvoy) numa missão médica ao Uganda, vê-se irreversivelmente envolvido com uma das mais bárbaras figuras mundiais: Idi Amin (Forest Whitaker). Impressionado pela atitude do Dr. Garrigan num momento de crise, Amin, o recém auto-proclamado Presidente do Uganda, convida-o para seu médico pessoal e íntimo confidente. Embora ao início Garrigan se sinta lisonjeado e fascinado com a sua nova posição, ele rapidamente acorda para a selvajaria de Amin – e para a sua própria cumplicidade. Horror e traição seguem-se quando Garrigan tenta corrigir os seus erros e escapa vivo do Uganda."
O certo rapidamente se poderá transformar no errado...
segunda-feira, julho 07, 2008
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A IMPORTÂNCIA DE SER RETRÓGRADA
por Fernanda Câncio, jornalista
Em entrevista à TVI, entre proclamações do género "nem mais uma obra pública para Portugal", e "ainda não sei bem por onde vou mas sei que não vou por onde vai o Governo vá o governo por onde for", a nova líder do PSD assumiu não ser "suficientemente retrógrada para ser contra as relações homossexuais". Porém, para o caso de alguém a tomar por modernaça (coisa, que, depreende-se, atentará muito contra a sua particular ideia de credibilidade) Manuela Ferreira Leite certificou que, afinal, defende que estas relações devem ser discriminadas: "Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente ( ) Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual. A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, tem determinado tipo de regalias e de medidas fiscais no sentido de promover a família."Ferreira Leite é não só livre de ser retrógrada e de achar bem que os homossexuais sejam discriminados como é muito bem-vinda a clarificação (uma que seja) da sua posição sobre esta matéria. É até livre de achar que o casamento só serve para procriar. Pena que não aproveite para propor que o Código Civil deve levar uma grande volta no sentido de proibir terminantemente o casamento a mulheres pós-menopausa, a homens com baixa contagem de espermatozóides e de um modo geral a todos os que não assinem uma declaração vinculativa da sua determinação de se multiplicarem. Por outro lado, ao postular que "a família tem por objectivo a procriação", eximiu-se de explicar por que carga de água confunde família e casamento. Que chamará MFL a casamentos entre pessoas de sexo diferente dos quais não resultam filhos e como qualifica as uniões de facto (que numa lei de 2001 equipararam casais hetero e homossexuais): se as pessoas que vivem em união de facto não são uma família, serão o quê? Acresce que, apesar de ter sido ministra das Finanças, aparentemente ignora que os "privilégios", "regalias" e "benefícios" a que se refere como aqueles que a sociedade usa para "promover a família" (entendida aqui no sentido que lhe dá a líder do PSD, ou seja, o da procriação) como o abono de família, o subsídio às grávidas e o estabelecimento diferenciado de escalões de IRS, têm relação directa com a existência de filhos, independentemente de os pais estarem ou não casados. Ainda por cima, no meio de toda esta baralhação, a dirigente do PSD não logra, no tempo de duração de uma entrevista, manter a sua posição sobre a matéria: "Chame-lhe [ao casamento entre pessoas do mesmo sexo] o que quiser, não lhe chame é o mesmo nome. Uma coisa é o casamento, outra é outra coisa qualquer." Afinal MFL não se opõe à criação de um instituto jurídico análogo ao do casamento civil para casais do mesmo sexo, desde que com outro nome. Ao ar foram os argumentos anteriores, a questão fiscal, etc. Ficou só a impressão que lhe faz "chamar a mesma coisa". Honra lhe seja feita, MFL é, apesar da confusão na forma, cristalina no conteúdo: não quer ser "suficientemente retrógrada" ao ponto de se dizer "contra" as relações homossexuais. Só o suficiente para dizer que são indignas de um estatuto de igualdade. Só retrógrada que baste para defender a discriminação e para assumir que um casamento especial para homossexuais é discriminatório. Até que enfim.
Sem comentários...
domingo, julho 06, 2008
Sex and the City...
Toda a gente já viu pelo menos um episódio de "Sexo e a Cidade", pois agora aqui temos essa famosa série mas em vez dos habituais 50 minutos temos um filme com quase 150 minutos...
A acrescentar, o filme é pura e simplesmente um episódio mais extenso e onde acontece tudo mais depressa (senão os 150 minutos iriam transformar-se em 400 ou mais!)...
Mas valeu a pena, quanto mais não seja para passar um bom bocado com o humor inteligente destas 4 mulheres...
Lisa Gerrard...
"Se"
Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na luta por um bem definitivo
Em que as coisas de amor se eternizassem.
Sophia de Mello Breyner Andresen
sexta-feira, julho 04, 2008
quinta-feira, julho 03, 2008
In Treatment...
A ver... Só poderia ser com a chancela HBO (a mesma de "Sete Palmos de Terra")...
http://www.hbo.com/intreatment/
Leibovitz, Annie...
Uma das fotografia que tornou esta senhora famosa... Quando for grande quero fotografar assim!!!...
http://www.pbs.org/wnet/americanmasters/database/leibovitz_a.html
terça-feira, julho 01, 2008
Tsotsi...
Um rapaz negro de 19 anos é o impiedoso líder de um gang dos arredores de Joanesburgo. Órfão desde muito pequeno, sem memória do seu passado, incluindo o próprio nome, a viver na absoluta miséria social e psicológica de um gueto, ele luta pela sobrevivência sem qualquer sentimento de compaixão por alguém. Um dia, "Tsotsi" dispara sobre uma mulher para lhe roubar o carro – sem reparar, no seu pânico de fugir, que leva um bebé no banco de trás...
"Tsotsi" significa literalmente rufião ou gangster na linguagem de rua da periferia das grandes cidades e guetos da África do Sul. Baseado no livro do aclamado escritor sul africano, Athol Fugard, «Tsotsi», recebeu o Oscar para Melhor Filme Estrangeiro em 2006.